quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O que você precisa saber sobre a violência doméstica contra a mulher

O que você precisa saber sobre a violência doméstica 
contra a mulher



Sou uma revendedora dos produtos AVON, e como todos devem saber a AVON está engajada em diversas campanhas, e uma delas é a FALE SEM MEDO - não à violência doméstica; coordenadas pelo Instituto Avonque dissemina e apoia projetos que possam contribuir para a diminuição da violência doméstica em nosso país, e também para você se informar e tomar a atitude certa quando estiver diante de um caso. Seja parte dessa campanha pelo respeito ao ser humano, FALE SEM MEDO porque não se pode calar diante da violência doméstica.

É um crime não só contra a mulher mas contra todos os princípios de direitos humanos. 
Uma em cada 3 mulheres já sofreu violência física, sexual ou foi submetida a algum tipo de abuso. Na maioria das vezes, o autor é o homem com o qual ela mantém, ou manteve, um relacionamento.E em muitos casos as mulheres continuam com o agressor, por vários motivos e todos muitos complexos. Algumas vezes, a mulher simplesmente não encontra saída para seu problema, seja porque tem medo de sofrer violência maior, seja por não ter condições econômicas de viver sem o agressor. Ou simplesmente porque acredita que ainda poderá construir uma vida feliz com aquele homem. É preciso compreender essa dificuldade e apoiar a vítima. A melhor solução é sempre a integridade física e psicológica de todos os envolvidos. Se para isso for necessário a mulher abandonar a relação, ela certamente deverá tomar essa atitude, mas sempre com muito cuidado, buscando apoio de amigos, familiares e profissionais. Ao contrário do que se pensa, porém, muitos casais conseguem reconstruir a vida em comum, mesmo após um histórico de violência, após contarem com o auxílio de profissionais.
Estima-se que 2 milhões de mulheres a cada ano, no Brasil, sofram violência doméstica. Elas vêm de todas as camadas sociais e possuem várias profissões e níveis de escolaridade.
Existe uma Lei que proteje a mulher que sofre esse tipo de violência, é a Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006. Ela vale apenas para casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Essa Lei tem o objetivo principal de fazer com que a violência doméstica contra a mulher deixe de ser considerada um crime de menor poder ofensivo, punido com multa ou cestas básicas. Agora, a pena é de 1 a 3 anos na prisão. Além disso, o juiz pode obrigar o agressor a participar de programas de reeducação ou recuperação. Essa Lei também criou novas formas de proteção à mulher ameaçada.
Mas nem sempre o agressor vai preso; só se for pego em flagrante, e se o comportamento dele oferecer grande risco à mulher ou se ele for condenado ao final do processo.E agora com a nova Lei, fica mais difícil da mulher desistir do processo, porque agora ela só pode acontecer em alguns casos e na frente do juiz. Durante o processo, porém, o juiz tem autoridade para tomar decisões adequadas ao caso e até pode, em alguns casos, suspender o processo, para dar uma nova chance ao agressor para mudar, de verdade seu comportamento. O objetivo é sempre protejer a mulher.
Em casos de agressão, a mulher não precisa ir exatamente à Delegacia da Mulher para fazer a denúncia, mesmo porque existem poucas funcionando no país. Essas delegacias oferecem atendimento especial, com policiais do sexo feminino, e diminuem muito a chance de constrangimentos. Porém, as delegacias comuns têm a mesma obrigação de registrar o caso e dar inicio ao processo.

Mas o que é a violência doméstica?
É o abuso físico ou psicológico de um membro de um núcleo familiar em relação a outro, com o objetivo de manter poder ou controle. Esse abuso pode acontecer por meio de ações ou omissões. A maioria das vitimas desse crime são as mulheres. Segundo a Lei, violência doméstica contra a mulher; é fazer ou não fazer algo à uma mulher, capaz de causar sua morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Mas o agressor e a vítima precisam ser membros de uma mesma família ou existir algum tipo de vinculo intimo afetivo entre eles, como por exemplos; namorados, noivos e parceiros, assim ex em geral, mesmo morando em casas separadas. Violência doméstica, não é só bater, é xingar, humilhar, ridicularizar, prender, chantagear, impedir de receber visitas, privar de alimento, dinheiro, saúde, obrigar a assinar documentos, entre outras atitudes.

E quem é Maria da Penha?
É uma biofarmacêutica cearense, mãe de 3 filhas e avó. Ela foi agredida várias vezes pelo marido e, enquanto dormia, levou um tiro disparado por ele e ficou paraplégica. Hoje ela trabalha pela causa.

E porque foi preciso uma Lei especial só para proteger a mulher?
Porque ainda existe a ideia equivocada de que briga de marido e mulher é algo natural e o casal deve resolver o problema sozinho. Por isso, muitas mulheres agredidas tinham a experiência terrível de serem desconsideradas ou até humilhadas ao procurarem ajuda. Além disso, essas mulheres estão muito vulneráveis, porque o agressor conhece suas fraquezas, seus medos, suas rotinas, seus parentes.

E qual a melhor forma de receber orientação?
O caminho mais seguro é o telefone 180. Trata-se de um serviço gratuito, oferecido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Funciona 24 horas por dia, orientando a mulher a buscar o apoio necessário, dentro do que existe em sua região e de acordo com as necessidades do caso. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar.

Para saber mais sobre a campanha Fale sem Medo, acesse:

Espero ter ajudado de alguma forma...




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